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sexta-feira, 26 de junho de 2015

VOCÊ ESCOLHE: PEÇAS IMPORTANTES DO MEMORIAL CRISTO REI

No quadro do Você Escolhe desta semana, o tema escolhido foi: Peças Importantes do Memorial Cristo Rei. Dentre as diversas peças de acervo guardadas, elencamos duas para serem apresentadas a vocês: a coruja e o esculápio.

As peças, símbolos de dois grandes cursos da Universidade Federal do Maranhão, são objetos de importante valor histórico para a Filosofia e a Medicina.

A coruja é um dos artefatos mais belos do Memorial. Foi ofertada à primeira turma de Filosofia (1953), da antiga Faculdade de Filosofia de São Luís, pelo professor Mário Meirelles (um dos idealizadores e fundadores da Faculdade), no qual estava nesta turma José Maria Ramos Martins (ex-reitor da UFMA no período de 1975-1979). Em 1993, a peça de porcelana rendada veio para o Memorial Cristo Rei para compor o acervo histórico da Universidade.

Entenda um pouco mais sobre a coruja como símbolo da Filosofia
Dois motivos foram apresentados para justificar a coruja como o símbolo da Filosofia. Um nos remonta a mitologia grega, na história da deusa Athena, e outra se refere as características físicas. Segundo as histórias, Athena (na mitologia romana chama-se Minerva), deusa da sabedoria, das ciências e das artes, era patrona da cidade de Atenas e possuía como mascote uma coruja. A construção da coruja como símbolo da Filosofia partiu da associação da coruja com a deusa da sabedoria, sendo consolidada a partir da reflexão do filósofo Hegel (1770-1831), que pronunciou a seguinte frase:  “[...] assim como a coruja de Minerva (Athena) levanta vôo ao entardecer, a filosofia somente avança sobre a história humana desde que ela tenha ocorrido”. Isso nos remonta a ideia de que a filosofia se pronuncia com a razão após o acontecer dos fatos da história e da cultura.
Outro motivo muito relevante, refere-se a questão física do animal. A coruja é caracterizada por ser muito observadora. Possui uma visão muito apurada que ajuda na captura de presas, sendo sua capacidade 150 vezes melhor que a do ser humano. Além disso, dota da habilidade de fazer o giro cabeça quase que completamente, possuindo uma área de observação de quase 360º.
Dessa forma, ambos os motivos favorecem para que a coruja passasse a ser o símbolo da Filosofia, pois assim como o animal, ela também é observadora e vê além do óbvio.

Saiba mais sobre esse símbolo da Medicina
Considerado o deus da medicina e da cura da mitologia greco-romana, Esculápio não faz parte do Panteão das divindades olímpicas, entretanto, se tornou umas das divindades mais populares do mundo antigo.

A sua história acabou por se tornar mito e, entre os vários e possíveis, está que ele teria sido gerado através de uma relação entre um deus (Apolo) e uma ninfa mortal (Corônis), seu nascimento fora de cesariana e nesse parto sua mãe não resistira, chegando a falecer. Foi levado e criado por um centauro, o qual o ensinou a artes de caça e da cura. Com uma capacidade bem avançada em cirurgias e curas, em dado momento, conseguira trazer de volta a vida os mortos, tal fato não foi bem visto aos olhos de Zeus, esse, acreditava que a imortalidade dos deuses estava de certa forma ameaçada, e o puniu, matando-o com um raio. Com o pedido de Apolo, foi habitar a constelação de Ophiuchus, a portadora da serpente.



Texto: ASCOM-MCR
Fotos: Marcus Elicius

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